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Vertical

(Info em Português abaixo)




Every form of life is shaped by exercising life. It is evident that the jellyfish relates to the forces of movement in a different way than the coconut, the giraffe, the angler, the slug, the cat or the grasshopper ... it is evident that the list of diversities would be endless ... it seems astonishing to me how the Shapes get so different!

As we passed from the aquatic environment to the air, that which was cartilage is made bone in the dance of pushing and pulling, in the gymnastics of forming itself through the forces that pull towards the center of the earth or to the clouds. The last times we inhabit our mother's belly we are so tight and curly that it seems impossible to tighten more ... but it is! We still have to cross a narrow channel where we shrank even more in a spiral. And we took all the way from being alive in this dance of stretching, shrinking, spiraling ...

The vertical is a mystery!

Only in disequilibrium is it possible to conceive of human engineering! The stability of our bodies is the dance itself, from the micro adjustments we practice to stand in quietness, to the balance-pressures-springs that make actions such as walking, running, whirling.

This work traverses stories of movement in our bodies that make gestures. Body Smoke Travels. Listening to specific lines, we dance chords, chord combinations and even symphonies.


Sofia Neuparth


She has a unique route in Contemporary Art in Portugal. At the end of the 1980s she formed a space of artistic research that supports her practices in the study of body and movement. It is the understanding of the body as an event in relation that determines all her action, both in terms of the training work she develops for the last 35 years ago, and in relation to the professional structure that she co-created and directs – c.e.m., the festival she programs - Pedras (practices with people and places), of her political interventions and of the creations that it presents. Her career has been accompanied by artists and theorists such as Steve Paxton, Bragança de Miranda, Peter Pal Pelbart, Christine Greiner or Helena Katz, who have greatly contributed to the dissemination and inscription of this singularity and its pertinence in contemporary times. Following the exercise dancing theory where she dedicated herself to the link between body work and the study of biology and philosophy, several creations emerged, such as "mmm-a physical poem" (2005), "practices to see the invisible and keep secrets" ( 2010), "1 or 2 subdued contentments" (2011) or "patio" (2012, 2013, 2014, 2015 and 2016).


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Cada forma de vida se faz forma exercitando a vida. É evidente que a medusa se relaciona com as forças de movimento de maneira diversa que o coqueiro, a girafa, o tamboril, a lesma, o gato ou o gafanhoto…é evidente que a lista de diversidades seria interminável…parece-me espantoso como as formas se apuram tão diferentemente!

Quando passamos do ambiente aquático ao ar, aquilo que era cartilagem vai-se fazendo osso na dança de empurrar e puxar, na ginástica de se fazer forma por entre as forças que puxam para o centro da terra ou para as nuvens. Os últimos tempos em que habitamos a barriga da nossa mãe estamos tão apertados e encaracolados que parece não ser possível apertar mais….mas é! ainda falta atravessar um canal estreito onde nos encolhemos ainda mais em espiral. E levamos todo o caminho de estar vivo nessa dança de esticar, encolher, espiralar…

A vertical é um mistério!

Só em desequilíbrio é possível conceber a engenharia humana! A estabilidade dos nossos corpos é a própria dança, desde os micro ajustamentos que praticamos para estar de pé em quietude, aos balanços-pressões-molas que se fazem acções como andar, correr, rodopiar.

Este trabalho percorre histórias de movimento que nos nossos corpos se fazem gestos. Viagens do fumo do corpo. Escutando linhas específicas, dançamos acordes, combinações de acordes e até sinfonias.



Sofia Neuparth


Tem um percurso singular no seio da Arte Contemporânea em Portugal. No final dos anos 80 deu forma a um espaço próprio de investigação artística que sustenta as suas práticas nos estudos do corpo e do movimento. É o entendimento que tem do corpo como acontecimento em relação que determina toda a sua acção, quer a nível do trabalho de formação que desenvolve há 35 anos, quer em relação à estrutura profissional que co-criou e dirige – o c.e.m, do Festival que programa – Pedras (práticas com pessoas e lugares), da intervenção politica que realiza e das criações que apresenta. O seu percurso tem sido acompanhado por artistas e teóricos como Steve Paxton, Bragança de Miranda, Peter Pal Pelbart, Christine Greiner ou Helena Katz que muito têm contribuído para a divulgação e inscrição dessa singularidade e da sua pertinência na contemporaneidade. Na sequência do exercício de dançar teoria onde se dedica à ligação entre o trabalho de corpo e o estudo da biologia e da filosofia emergiram criações como “mmm-um poema físico”(2005), “práticas para ver o invisível e guardar segredo”(2010), “ 1 ou 2 contentamentos comedidos”(2011) ou “pátio” (2012, 2013, 2014, 2015 e 2016).


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